LIÇÃO UM:
A SALVAÇÃO ETERNA E A PUNIÇÃO DISPENSACIONAL
A SALVAÇÃO ETERNA E A PUNIÇÃO DISPENSACIONAL
As recentes grandes mudanças políticas e econômicas no cenário mundial, tanto a guinada surpreendente dos paises do bloco socialista, como a unificação dos paises da Europa ocidental e até mesmo as ocorrências no terceiro mundo, são sinais evidentes da proximidade do fim desta era em que vivemos, portanto, da segunda vinda do Senhor. Isso nos motivou a publicar uma série sobre o assunto, sem nos preocuparmos em fazer um estudo escatológico exaustivo, na linha da mera curiosidade. A nossa intenção é tornar claros alguns aspectos relativos ao assunto, segundo a pura revelação da Bíblia, a fim de nos direcionarmos e sermos encorajados em nosso viver cristão para aguardarmos a volta do nosso Senhor.
Antes de prosseguirmos há a necessidade de deixar claros alguns pontos. Há, no cristianismo de hoje duas principais escolas teológicas com relação à salvação. A primeira diz que a salvação é eterna. Uma vez salvos, somos salvos para sempre, não importa o que fizermos, jamais a perderemos. A segunda, conhecida como teologia Arminiana, ensina que uma pessoa pode receber a salvação e mais tarde perdê-la.
A Bíblia claramente revela que a salvação de Deus é eterna e que uma pessoa que a recebe jamais a perderá. As palavras da Bíblia nos dão segurança e garantia da salvação. Se não tivermos tal firmeza, a nossa vida cristã será extremamente instável e oscilante. Mas isso não significa que, uma vez possuindo tal garantia, não teremos problemas se agirmos de qualquer maneira depois da nossa salvação. Embora não se percam, os crentes poderão sofrer algum tipo de punição dispensacional pelas suas falhas. Todas as passagens bíblicas usadas para a interpretação errônea de que podemos perder a salvação referem-se, na verdade, à punição dispensacional. Deus é justo. Ele não pode dar o mesmo tratamento a duas pessoas que receberam a salvação, sendo que uma delas viveu para si mesmo, em pecados, amando o mundo, não se importando com os interesses de Deus, enquanto que a outra viveu para o Senhor que morreu e ressuscitou por ela, sendo totalmente consagrada para viver pelos interesses de Deus, cumprindo o Seu propósito.
Podemos usar como ilustração a parábola em Mateus 22:1-14: o Senhor Jesus veio estabelecer o reino dos céus e, nesta parábola, o rei é Deus e o filho é Cristo. Esta parábola indica que o Reino é um assunto muito sério.
O Novo Testamento é assemelhado a uma festa de casamento, cujo enfoque é o desfrute debaixo da graça. O rei enviou os seus servos, o primeiro grupo dos apóstolos do Novo Testamento, a chamar os convidados para as bodas; mas estes não quiseram vir. Mais tarde enviou outros servos, dizendo: “Eis que já preparei o meu banquete: os meus bois e cevados já foram abatidos, e tudo está pronto; vinde para as bodas” (v.4). Os bois e cevados referem-se a Cristo que foi morto, a fim de que o povo eleito de Deus possa desfrutá-Lo como festa. Apesar de tudo estar pronto, as pessoas recusaram ir e até maltrataram e mataram os servos que foram convidá-los.
“O rei ficou irado e, enviando as tropas, exterminou aqueles assassinos e lhes incendiou a cidade” (v. 7). Essas palavras proféticas foram cumpridas no ano 70 d.C. quando o exército romano, sob o comando de Tito, destruiu a cidade de Jerusalém. Deus enviou o exército romano como Suas tropas para cumprir o Seu propósito de destruir Jerusalém. Tito foi bastante cruel, derrubou o templo e queimou a cidade.
Depois disso, Deus voltou-se dos judeus para os gentios. Por causa da rejeição dos judeus, o evangelho veio aos gentios (At 13:46; Rm 11:11). Ao longo dos séculos, a pregação do evangelho tem tido grande sucesso no mundo gentio. Por fim, a sala do banquete ficou repleta de convidados.
“Entretanto, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial” (v. 11). O homem que estava à mesa sem a veste nupcial, é certamente salvo. Todos os que reagiram ao chamamento de Deus são salvos. O Senhor Jesus disse que muitos são chamados (v. 14). Paulo mostra claramente em Efésios 4:1 que nós, os salvos, fomos chamados. Aqui é revelado algo importante: uma pessoa pode ser chamada e salva, mas ainda pode faltar-lhe a veste nupcial.
Esta veste significa a nossa qualificação para participar das bodas. Em Apocalipse 19 fala-se da veste de linho finíssimo nas bodas do Cordeiro. E o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos. (vs. 7-8).
Todos nós quando fomos salvos, recebemos a primeira veste: Cristo como nossa justiça, para sermos justificados perante Deus (Fp 3:9; 1 Co 1:30; Rm 3:26). Esta veste é simbolizada pela vestimenta de peles que Deus preparou para Adão e Eva quando pecaram (Gn 3:21). Mas, para participarmos das bodas, há a necessidade de uma segunda veste. Esta é a justiça subjetiva, ou atos de justiça dos santos que engrandeceram Cristo no seu corpo e, enquanto estiveram na terra, o viver deles foi o próprio Cristo (Fp 1:20-21). Muitos foram chamados à salvação, mas poucos escolhidos para o gozo do reino dos céus na sua manifestação, o qual é somente para os vencedores. Em Mateus 5:20 diz-se: “Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus”. Essa justiça sobrepujante é a veste de linho finíssimo, é a veste nupcial que nos qualifica a participar das bodas do Cordeiro na era vindoura, na manifestação do reino dos céus.
Outra ilustração que ajuda muito a nossa compreensão é a da filha do rei descrita no Salmo 45:13-14. Para que seja qualificada a estar no palácio, ela precisa da primeira veste recamada de ouro. Isto é, todos nós que fomos salvos, ganhamos a veste de Cristo como nossa justiça; esta nos qualifica a estar no palácio. Mas, quando é conduzida à presença do rei, ela precisa da segunda veste: roupagens bordadas. Nós somos responsáveis em “bordar” a nossa segunda veste com “atos de justiça”, para podermos ser conduzidos à presença do nosso Rei naquele dia. Por isso, dia após dia, precisamos viver por Cristo; nas mínimas coisas da nossa vida diária seja Cristo vivido e engrandecido. Embora não tenha problemas quanto a salvação, pois você foi chamado e justificado, como será a sua situação diante do trono de julgamento de Cristo? Qualificar-se-á para as bodas, para o gozo dos mil anos? Todos os santos farão parte da Nova Jerusalém, desfrutarão o gozo eterno, mas, antes disso, haverá ainda o milênio. Não devemos negligenciar a questão da punição dispensacional.
“Ordenou então o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 22:13) Ser lançado nas trevas exteriores não é sofrer perdição eterna, mas é ser punido dispensacionalmente por não ter vivido uma vida vencedora por meio de Cristo e para Cristo, a qual qualifica a participar do gozo do reino no milênio.
Este assunto se tornará ainda mais claro e completo nas próximas mensagens. Mas a nossa intenção é alertar os cristãos para não serem descuidados e negligentes no seu viver diário, pelo contrário, ao ouvir tais palavras, sejam encorajados a ser vencedores. E os vencedores receberão recompensa, participarão das bodas do Cordeiro e reinarão com Cristo por mil anos.
(Continua na próxima lição...)
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Esse trecho foi extraído do Jornal Árvore da Vida n° 13
Perde-se a Salvação?
Antes de prosseguirmos há a necessidade de deixar claros alguns pontos. Há, no cristianismo de hoje duas principais escolas teológicas com relação à salvação. A primeira diz que a salvação é eterna. Uma vez salvos, somos salvos para sempre, não importa o que fizermos, jamais a perderemos. A segunda, conhecida como teologia Arminiana, ensina que uma pessoa pode receber a salvação e mais tarde perdê-la.
A Bíblia claramente revela que a salvação de Deus é eterna e que uma pessoa que a recebe jamais a perderá. As palavras da Bíblia nos dão segurança e garantia da salvação. Se não tivermos tal firmeza, a nossa vida cristã será extremamente instável e oscilante. Mas isso não significa que, uma vez possuindo tal garantia, não teremos problemas se agirmos de qualquer maneira depois da nossa salvação. Embora não se percam, os crentes poderão sofrer algum tipo de punição dispensacional pelas suas falhas. Todas as passagens bíblicas usadas para a interpretação errônea de que podemos perder a salvação referem-se, na verdade, à punição dispensacional. Deus é justo. Ele não pode dar o mesmo tratamento a duas pessoas que receberam a salvação, sendo que uma delas viveu para si mesmo, em pecados, amando o mundo, não se importando com os interesses de Deus, enquanto que a outra viveu para o Senhor que morreu e ressuscitou por ela, sendo totalmente consagrada para viver pelos interesses de Deus, cumprindo o Seu propósito.
A Parábola das Bodas
Podemos usar como ilustração a parábola em Mateus 22:1-14: o Senhor Jesus veio estabelecer o reino dos céus e, nesta parábola, o rei é Deus e o filho é Cristo. Esta parábola indica que o Reino é um assunto muito sério.
O Novo Testamento é assemelhado a uma festa de casamento, cujo enfoque é o desfrute debaixo da graça. O rei enviou os seus servos, o primeiro grupo dos apóstolos do Novo Testamento, a chamar os convidados para as bodas; mas estes não quiseram vir. Mais tarde enviou outros servos, dizendo: “Eis que já preparei o meu banquete: os meus bois e cevados já foram abatidos, e tudo está pronto; vinde para as bodas” (v.4). Os bois e cevados referem-se a Cristo que foi morto, a fim de que o povo eleito de Deus possa desfrutá-Lo como festa. Apesar de tudo estar pronto, as pessoas recusaram ir e até maltrataram e mataram os servos que foram convidá-los.
“O rei ficou irado e, enviando as tropas, exterminou aqueles assassinos e lhes incendiou a cidade” (v. 7). Essas palavras proféticas foram cumpridas no ano 70 d.C. quando o exército romano, sob o comando de Tito, destruiu a cidade de Jerusalém. Deus enviou o exército romano como Suas tropas para cumprir o Seu propósito de destruir Jerusalém. Tito foi bastante cruel, derrubou o templo e queimou a cidade.
Depois disso, Deus voltou-se dos judeus para os gentios. Por causa da rejeição dos judeus, o evangelho veio aos gentios (At 13:46; Rm 11:11). Ao longo dos séculos, a pregação do evangelho tem tido grande sucesso no mundo gentio. Por fim, a sala do banquete ficou repleta de convidados.
“Entretanto, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial” (v. 11). O homem que estava à mesa sem a veste nupcial, é certamente salvo. Todos os que reagiram ao chamamento de Deus são salvos. O Senhor Jesus disse que muitos são chamados (v. 14). Paulo mostra claramente em Efésios 4:1 que nós, os salvos, fomos chamados. Aqui é revelado algo importante: uma pessoa pode ser chamada e salva, mas ainda pode faltar-lhe a veste nupcial.
Esta veste significa a nossa qualificação para participar das bodas. Em Apocalipse 19 fala-se da veste de linho finíssimo nas bodas do Cordeiro. E o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos. (vs. 7-8).
Todos nós quando fomos salvos, recebemos a primeira veste: Cristo como nossa justiça, para sermos justificados perante Deus (Fp 3:9; 1 Co 1:30; Rm 3:26). Esta veste é simbolizada pela vestimenta de peles que Deus preparou para Adão e Eva quando pecaram (Gn 3:21). Mas, para participarmos das bodas, há a necessidade de uma segunda veste. Esta é a justiça subjetiva, ou atos de justiça dos santos que engrandeceram Cristo no seu corpo e, enquanto estiveram na terra, o viver deles foi o próprio Cristo (Fp 1:20-21). Muitos foram chamados à salvação, mas poucos escolhidos para o gozo do reino dos céus na sua manifestação, o qual é somente para os vencedores. Em Mateus 5:20 diz-se: “Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus”. Essa justiça sobrepujante é a veste de linho finíssimo, é a veste nupcial que nos qualifica a participar das bodas do Cordeiro na era vindoura, na manifestação do reino dos céus.
Outra ilustração que ajuda muito a nossa compreensão é a da filha do rei descrita no Salmo 45:13-14. Para que seja qualificada a estar no palácio, ela precisa da primeira veste recamada de ouro. Isto é, todos nós que fomos salvos, ganhamos a veste de Cristo como nossa justiça; esta nos qualifica a estar no palácio. Mas, quando é conduzida à presença do rei, ela precisa da segunda veste: roupagens bordadas. Nós somos responsáveis em “bordar” a nossa segunda veste com “atos de justiça”, para podermos ser conduzidos à presença do nosso Rei naquele dia. Por isso, dia após dia, precisamos viver por Cristo; nas mínimas coisas da nossa vida diária seja Cristo vivido e engrandecido. Embora não tenha problemas quanto a salvação, pois você foi chamado e justificado, como será a sua situação diante do trono de julgamento de Cristo? Qualificar-se-á para as bodas, para o gozo dos mil anos? Todos os santos farão parte da Nova Jerusalém, desfrutarão o gozo eterno, mas, antes disso, haverá ainda o milênio. Não devemos negligenciar a questão da punição dispensacional.
Trevas Exteriores
“Ordenou então o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 22:13) Ser lançado nas trevas exteriores não é sofrer perdição eterna, mas é ser punido dispensacionalmente por não ter vivido uma vida vencedora por meio de Cristo e para Cristo, a qual qualifica a participar do gozo do reino no milênio.
Este assunto se tornará ainda mais claro e completo nas próximas mensagens. Mas a nossa intenção é alertar os cristãos para não serem descuidados e negligentes no seu viver diário, pelo contrário, ao ouvir tais palavras, sejam encorajados a ser vencedores. E os vencedores receberão recompensa, participarão das bodas do Cordeiro e reinarão com Cristo por mil anos.
(Continua na próxima lição...)
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Esse trecho foi extraído do Jornal Árvore da Vida n° 13
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