LIÇÃO DOIS:
AS PARÁBOLAS DE MATEUS 24
AS PARÁBOLAS DE MATEUS 24
Veremos agora as parábolas em Mateus 24 que nos elucidarão mais alguns pontos sobre a recompensa ou a punição dispensacinal, para nos encorajarem a viver uma vida piedosa, aguardando a volta do Senhor.
A Parábola da Figueira (Mt 24:32-44)
“Aprendei, pois, da figueira a sua parábola: quando já o seu ramo se torna tenro e brota folhas, sabei que está próximo o verão” (Mt 24:32). A figueira, que fora amaldiçoada por Jesus em 21:19, refere-se à nação de Israel. Esta passou por um longo inverno, desde o primeiro século até o ano de 1948, quando foi restaurada. Este fato indica que o seu ramo se tornou tenro e folhas brotaram, isto é, a vida voltou a ela e as atividades exteriores começaram. Para os cristãos isto constitui um sinal do fim desta era.
“Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça”(v. 34). A geração aqui não é segundo as pessoas, ou a contagem de tempo mas segundo a condição moral das pessoas, como em Mateus 11:16, 12:39, 41, 42, 45 e Provérbios 30:11-14. Isso significa que desde o tempo desta profecia até a completa restauração de Israel, a situação moral daquela geração não será mudada.
“Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem” (v. 37). Aqui indica claramente que a vinda (“parousia” em grego) do Senhor será como nos dias de Noé. A “parousia” do Senhor denota um espaço de tempo. E este período será como nos dias de Noé: “comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento” (v. 38). Comer, beber e casar foram originalmente estabelecidos por Deus para a existência humana. Mas, devido à concupiscência do homem, Satanás se utiliza dessas necessidades da vida humana para ocupar o homem e distraí-lo dos interesses de Deus. A situação irá piorar até atingir o seu clímax durante a “parousia” do Senhor. A sociedade humana está entorpecida pelos prazeres carnais e mundanos. O inimigo de Deus, Satanás, se utiliza das necessidades da vida para envenenar os homens criados por Deus. Todavia, isso não significa que não comemos, bebemos ou casamos. Isso é necessário à nossa existência. Entretanto, não devemos permitir que essas coisas nos tirem a sobriedade.
Ser tomado significa ser arrebatado antes da grande tribulação. Este é um sinal da vinda do Senhor. É interessante observar que os dois estarão no campo e as duas estarão trabalhando num moinho. Ambos os casos são para a subsistência. As pessoas do mundo estudam ou trabalham para “comer, beber e casar”, são usurpadas pelos prazeres carnais e mundanos. Nós, os cristãos, também estudamos e trabalhamos para manutenção da nossa existência, a fim de vivermos para cumprir o propósito de Deus.
Alguns podem ter um conceito de que um cristão não precisa estudar ou trabalhar e sim ler a Bíblia e orar o dia inteiro. Mas o Senhor Jesus nos mostra aqui que o arrebatamento ocorrerá quando as pessoas estiverem fazendo seu trabalho normal. Devemos ser fiéis em nossos deveres diários. Precisamos ter uma vida equilibrada e ao mesmo tempo buscar o crescimento de vida espiritual. O motivo de um ser tomado e outro deixado é a diferença na questão de vida. O arrebatamento dos vencedores, que são os cristãos maduros em vida, será um sinal para aqueles que serão deixados.
“Quem é, pois, o servo fiel e prudente a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo?” (v. 45). A fidelidade é para com o Senhor e a prudência é para com os homens. Ser vigilante, na parábola anterior, é para ser arrebatado até a presença do Senhor, e ser fiel aqui é para reinar no reino, no milênio (v. 47).
Os conservo, no versículo 45 referem-se aos cristãos, membros da família de Deus (Ef 2:19), que é a igreja (1 Tm 3:15). Dar-lhes o sustento a seu tempo significa alimentar os nossos irmãos em Cristo, ministrando-lhes a Palavra de Deus como vida, no tempo certo. Por um lado, devemos cuidar da nossa própria vida espiritual, do nosso crescimento e transformação, vivendo uma vida vigilante, não descuidada e desleixada, aguardando a vinda do Senhor. Mas, por outro lado, precisamos ser servos fieis e prudentes a quem o Senhor confiou alguns membros da Sua família para cuidarmos. Há tantos que precisam do nosso cuidado, do alimento espiritual que dispensamos, para que a casa do Deus vivo, a igreja, seja edificada. Devemos sair do nosso egoísmo e comodismo para suprir com a vida de Deus, no devido tempo, nossos conservos.
“Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que lhe confiará todo sos seus bens” (vs. 46-47). Esta é a recompensa para o vencedor: autoridade para reinar na manifestação do reino, o milênio. O Senhor lhe confiará todo os Seus bens.
Mas se aquele servo disser: “Meu senhor demora-se, e passar a espancar os seus companheiros e a comer e beber com ébrios” (vs. 48-49). Um mau servo sempre acha que o seu Senhor não voltará tão breve, isto é, vive como alguém que não tem de ajustar contas com Ele, e passa então a espancar os companheiros. Isto significa maltratar os seus irmãos em lugar de alimentá-los. E passa a comer e beber com ébrios, vivendo em companhia das pessoas mundanas, em dissolução.
“Virá o senhor daquele servo em dia em que não o espera, e em hora que não sabe, e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes” (vs. 50-51). O problema desse servo não é desconhecer que o Senhor virá, mas não O esperar. A vida que ele leva não é do tipo que está preparada para a volta do Senhor. Portanto, quando o Senhor voltar, ele será lançado com os hipócritas. Isto não significa que irá para a perdição eterna, para o lago de fogo, porque uma vez salvo é salvo para sempre. Mas será cortado da glória vindoura do Senhor, que equivale a ser lançado nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes, por mil anos, lamentando não ter sido fiel e prudente enquanto viveu na terra.
Por termos sido salvos para sempre não quer dizer que hoje podemos viver de qualquer maneira, como quem não tem de acertar contas com o Senhor. Se formos vencedores, ganharemos a recompensa de participar do reino, do milênio; se ao, perderemos o galardão, o gozo do reino, e sofreremos a punição e disciplina por mil anos, onde haverá o choro e o ranger de dentes. Por este motivo, Paulo nos alerta em 2 Coríntios 5:10: “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo”.
(Continua na próxima lição...)
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Esse trecho foi extraído do Jornal Árvore da Vida n° 14
“Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça”(v. 34). A geração aqui não é segundo as pessoas, ou a contagem de tempo mas segundo a condição moral das pessoas, como em Mateus 11:16, 12:39, 41, 42, 45 e Provérbios 30:11-14. Isso significa que desde o tempo desta profecia até a completa restauração de Israel, a situação moral daquela geração não será mudada.
“Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem” (v. 37). Aqui indica claramente que a vinda (“parousia” em grego) do Senhor será como nos dias de Noé. A “parousia” do Senhor denota um espaço de tempo. E este período será como nos dias de Noé: “comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento” (v. 38). Comer, beber e casar foram originalmente estabelecidos por Deus para a existência humana. Mas, devido à concupiscência do homem, Satanás se utiliza dessas necessidades da vida humana para ocupar o homem e distraí-lo dos interesses de Deus. A situação irá piorar até atingir o seu clímax durante a “parousia” do Senhor. A sociedade humana está entorpecida pelos prazeres carnais e mundanos. O inimigo de Deus, Satanás, se utiliza das necessidades da vida para envenenar os homens criados por Deus. Todavia, isso não significa que não comemos, bebemos ou casamos. Isso é necessário à nossa existência. Entretanto, não devemos permitir que essas coisas nos tirem a sobriedade.
Um Será Tomado e Deixado o Outro
“Então dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro; duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra” (vs. 40-41). Enquanto as pessoas do mundo estiverem entorpecidas pelas coisas materiais, sem nenhuma percepção do juízo vindouro, alguns cristãos sóbrios e vigilantes serão tomados. Os dois homens nesses versículos devem ser irmãos em Cristo e as duas mulheres, irmãs no Senhor. Isso é confirmado no versículo 42: “vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor”. O Senhor não exortaria pessoas não salvas a vigiar, nem é Senhor dos não salvos.Ser tomado significa ser arrebatado antes da grande tribulação. Este é um sinal da vinda do Senhor. É interessante observar que os dois estarão no campo e as duas estarão trabalhando num moinho. Ambos os casos são para a subsistência. As pessoas do mundo estudam ou trabalham para “comer, beber e casar”, são usurpadas pelos prazeres carnais e mundanos. Nós, os cristãos, também estudamos e trabalhamos para manutenção da nossa existência, a fim de vivermos para cumprir o propósito de Deus.
Alguns podem ter um conceito de que um cristão não precisa estudar ou trabalhar e sim ler a Bíblia e orar o dia inteiro. Mas o Senhor Jesus nos mostra aqui que o arrebatamento ocorrerá quando as pessoas estiverem fazendo seu trabalho normal. Devemos ser fiéis em nossos deveres diários. Precisamos ter uma vida equilibrada e ao mesmo tempo buscar o crescimento de vida espiritual. O motivo de um ser tomado e outro deixado é a diferença na questão de vida. O arrebatamento dos vencedores, que são os cristãos maduros em vida, será um sinal para aqueles que serão deixados.
Vigiando e Estando Apercebidos
“Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor” (v. 42). Pois o Senhor virá secretamente, como ladrão, para levar as coisas de valor. Se enquanto vivemos na terra buscarmos crescimento e maturidade de vida, e formos transformados pelo Espírito Santo, seremos como pedras preciosas que o Senhor, na Sua vinda, levará secretamente. Esta é a vinda secreta do Senhor para os servos vigilantes, os vencedores.A Parábola do Servo Fiel e Prudente (Mt 24:45-51)
“Quem é, pois, o servo fiel e prudente a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo?” (v. 45). A fidelidade é para com o Senhor e a prudência é para com os homens. Ser vigilante, na parábola anterior, é para ser arrebatado até a presença do Senhor, e ser fiel aqui é para reinar no reino, no milênio (v. 47).
Os conservo, no versículo 45 referem-se aos cristãos, membros da família de Deus (Ef 2:19), que é a igreja (1 Tm 3:15). Dar-lhes o sustento a seu tempo significa alimentar os nossos irmãos em Cristo, ministrando-lhes a Palavra de Deus como vida, no tempo certo. Por um lado, devemos cuidar da nossa própria vida espiritual, do nosso crescimento e transformação, vivendo uma vida vigilante, não descuidada e desleixada, aguardando a vinda do Senhor. Mas, por outro lado, precisamos ser servos fieis e prudentes a quem o Senhor confiou alguns membros da Sua família para cuidarmos. Há tantos que precisam do nosso cuidado, do alimento espiritual que dispensamos, para que a casa do Deus vivo, a igreja, seja edificada. Devemos sair do nosso egoísmo e comodismo para suprir com a vida de Deus, no devido tempo, nossos conservos.
“Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. Em verdade vos digo que lhe confiará todo sos seus bens” (vs. 46-47). Esta é a recompensa para o vencedor: autoridade para reinar na manifestação do reino, o milênio. O Senhor lhe confiará todo os Seus bens.
Mas se aquele servo disser: “Meu senhor demora-se, e passar a espancar os seus companheiros e a comer e beber com ébrios” (vs. 48-49). Um mau servo sempre acha que o seu Senhor não voltará tão breve, isto é, vive como alguém que não tem de ajustar contas com Ele, e passa então a espancar os companheiros. Isto significa maltratar os seus irmãos em lugar de alimentá-los. E passa a comer e beber com ébrios, vivendo em companhia das pessoas mundanas, em dissolução.
“Virá o senhor daquele servo em dia em que não o espera, e em hora que não sabe, e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes” (vs. 50-51). O problema desse servo não é desconhecer que o Senhor virá, mas não O esperar. A vida que ele leva não é do tipo que está preparada para a volta do Senhor. Portanto, quando o Senhor voltar, ele será lançado com os hipócritas. Isto não significa que irá para a perdição eterna, para o lago de fogo, porque uma vez salvo é salvo para sempre. Mas será cortado da glória vindoura do Senhor, que equivale a ser lançado nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes, por mil anos, lamentando não ter sido fiel e prudente enquanto viveu na terra.
Por termos sido salvos para sempre não quer dizer que hoje podemos viver de qualquer maneira, como quem não tem de acertar contas com o Senhor. Se formos vencedores, ganharemos a recompensa de participar do reino, do milênio; se ao, perderemos o galardão, o gozo do reino, e sofreremos a punição e disciplina por mil anos, onde haverá o choro e o ranger de dentes. Por este motivo, Paulo nos alerta em 2 Coríntios 5:10: “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo”.
(Continua na próxima lição...)
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Esse trecho foi extraído do Jornal Árvore da Vida n° 14
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